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quarta-feira, 24 de março de 2021

Live promovida pela SPM aponta desafios da mulher contra a discriminação racial

 


Live promovida pela SPM aponta desafios da mulher contra a discriminação racial

 O encontro virtual, organizado pela Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres (SPM), trouxe reflexões importantes acerca dos desafios e preconceitos enfrentados pelas mulheres negras do Brasil. A live foi transmitida nesta terça-feira (23), através do Instagram. Com o tema “Mulher contra a Discriminação Racial”, teve como convidada Sandra Souza, professora, psicopedagoga e mestre em ciência da educação, e participação de Lisiane Dias, pedagoga e diretora de prevenção, assistência e acolhimento às mulheres vítimas de violência (SPM). 

 A live faz parte do cronograma de atividades desenvolvido para o mês de março, homenageando o Dia da Mulher e o Dia Internacional de Luta contra da Discriminação Racial. “Não podemos deixar datas de tamanha importância passarem em vão. Como estamos em pandemia, não podíamos fazer um evento presencial. Por isso, optamos pelo encontro virtual. Temos que manter esses diálogos, incentivar a reflexão da problemática enfrentada pelas mulheres negras. Não podemos normalizar a desigualdade que está aí“, disse Sandra. 

Durante a sua explanação, Sandra Souza também fez uma narrativa histórica, de forma a explicar o processo de discriminação racial enfrentado no Brasil. “Os negros chegaram aqui e foram escravizados. Essa discriminação racial vem da forma como nós fomos colonizados. É muito importante entender a história, para que as pessoas entendam o processo de discriminação racial enfrentado até os dias atuais. Já avançamos muito. Mas ainda sofremos pela visão estereotipada do processo colonizador. Para descontrair esse estereótipo é preciso fazer mais debates como esses. É preciso desconstruir através da educação”, comentou. 

A convidada ainda trouxe a temática dos padrões estabelecidos para as mulheres.  “No Brasil, há o padrão que determina que o lugar da mulher preta é no trabalho manual, subjulgado.  Já as brancas, devem estar nos lugares de poder. Isso precisa mudar. Toda vez que eu, enquanto mulher preta, tenho meus direitos cortados, por conta da raça, isso é discriminação racial”, acrescentou. 

Lisiane Dias faz parte da SPM, atendendo e acolhendo as mulheres vítimas de violência. Na live, ela destacou a importância do encontro.  “Esta é mais uma forma de enfrentamento à invisibilidade das mulheres negras. O nosso objetivo é sempre trazer temas relevantes como este, trocar ideias, dar lugar de fala, sempre reforçando a importância da mulher na sociedade”, disse. 

 


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