Lauro de Freitas sem São João: comerciantes amargam prejuízos e cobram explicações da nova gestão
Em pleno primeiro ano da gestão da prefeita Débora Régis, Lauro de Freitas amarga a ausência do tradicional Arraiá de Ipitanga, festa que por anos movimentou a economia local, celebrou a cultura nordestina e aqueceu o comércio em um dos períodos mais importantes do calendário baiano.
O impacto da decisão de não realizar o evento já é sentido por comerciantes e ambulantes, que registram quedas expressivas nas vendas e denunciam o abandono da cultura popular e das políticas de fomento à economia local. “Essa festa era o que salvava o mês. A gente esperava o São João pra vender, pra pagar conta. Agora, nem bandeirola tem”, reclama um comerciante da Itinga.
Enquanto cidades vizinhas comemoram o sucesso dos festejos juninos com ruas decoradas, apresentações culturais e aumento nas vendas — segundo o Serasa, o comércio baiano cresceu 61 % no período de São João — Lauro de Freitas assiste, estarrecida, à omissão da nova gestão diante de uma das datas mais simbólicas do povo nordestino.
O Arraiá de Ipitanga não é apenas um evento: é parte da identidade da cidade, espaço de encontro, geração de renda e valorização das tradições locais. A decisão de ignorá-lo logo no primeiro ano de mandato é vista por muitos como um grave erro político e social.
Moradores, artistas, comerciantes e lideranças locais cobram da prefeita uma explicação: por que Lauro de Freitas, com um orçamento robusto, não realizou sequer uma celebração simbólica? Onde estão os investimentos na cultura e no povo?
E a pergunta que não quer calar:
👉 Cadê os 18 milhões de reais do Fundo de Cultura? Quem comeu?
📎 Veja edições anteriores do festejo aqui:
https://secult.laurodefreitas.ba.gov.br/saojoao/
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