É curioso como a prefeita Débora Régis aparece em diversas reuniões com secretários e empresas terceirizadas, mas raramente é vista ouvindo o povo nas ruas. Sua gestão parece mais interessada em reuniões técnicas do que em enfrentar a realidade dos bairros carentes de Lauro de Freitas. É como se governar fosse apenas organizar encontros e tirar fotos para redes sociais.
A reunião com a Embasa é um exemplo clássico. A prefeita apareceu cercada de secretários, cobrou prazos, falou bonito. Mas basta sair do gabinete e visitar as comunidades que se nota a farsa: esgoto correndo nas calçadas, água irregular e promessas antigas que continuam não cumpridas. A população vê a encenação, mas não vê a mudança.
O governo se esconde atrás de formalidades para não encarar o caos urbano que assola a cidade. É mais fácil culpar terceiros e burocratizar a crise do que sujar os sapatos nas ruas e resolver os problemas reais. Essa distância entre o poder público e o povo é o que mais revolta quem sofre na ponta.
Reunião não tapa buraco, não leva água, não trata esgoto. Governar exige mais do que pose para foto. A prefeita precisa sair da bolha e lembrar que sua função é servir ao povo, não encenar para ele.
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