A prefeitura de Lauro de Freitas vem vivendo um imbróglio na administração da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) envolvendo uma determinação de implementação de sinalizações em escolas do município. O comunicado oficial orientava colégios particulares a instalar, por conta própria, equipamentos como faixas de pedestres e placas regulamentares em frente às suas sedes, com base no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
A medida, que visa reforçar a segurança viária, acabou se tornando alvo de questionamentos após denúncias envolvendo a conduta da subsecretária Verônica Lemos.
O “pix” divulgado pela empresa é de Márcio Henrique Carvalho Santana. Segundo uma fonte do Bahia Notícias que esteve na prefeitura, Márcio, de fato, seria o representante da companhia durante uma reunião na Semob. Ainda conforme a fonte, ela foi informada “que todas as escolas” fecharam com a mesma empresa.
O Bahia Notícias buscou alguma ligação pessoal entre o empresário e Verônica, mas não encontrou. No entanto, a indicação de um nome específico para o serviço, sem processo licitatório ou transparência, gerou desconforto entre os gestores escolares, que denunciaram o caso.
Depois da repercussão, o secretário municipal de Mobilidade Urbana, Nilton Sapucaia, desautorizou publicamente qualquer orientação para contratação de empresas indicadas por membros da equipe. Em comunicado interno, Sapucaia reforçou que as escolas estão livres para contratar prestadores de sua escolha, desde que respeitados os parâmetros técnicos estabelecidos pela legislação de trânsito.
A orientação de Verônica Lemos, ainda que informal, levantou suspeitas sobre possível favorecimento indevido, o que pode configurar infração administrativa sob a Lei de Improbidade.
“Débora [Régis] tem que abrir os olhos”, disse a fonte.
O Bahia Notícias tentou contato nesta terça-feira (13), mas a Prefeitura de Lauro de Freitas ainda não se posicionou oficialmente sobre o episódio. O espaço segue aberto.
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