"Ele surtava às vezes, do nada. Gritava dizendo que fizeram feitiço contra ele. Ele passou a tomar remédio controlado", disse uma familiar de Cristiane.
Apesar das medicações, as atitudes de Wellington começaram a incomodar os vizinhos. "Foi quando eles decidiram ir embora da Gamboa. Ela falava que no Vale das Pedrinhas ia levar outra vida, ia começar a ir para a igreja. Quando a gente perguntava sobre ele, Cristiane dizia que estava tranquilo, que ele havia melhorado", contou a familiar.
Tudo parecia bem na noite do crime. Meia hora antes de ser assassinada e decapitada, Cristiane chegou a ligar para sua irmã, para uma conversa rotineira e sem nenhum tom de despedida.
"As duas conversaram muito. Foi uma ligação normal entre duas irmãs, algo que era da rotina das duas. Até o momento não sabemos se Cristiane falou alguma coisa com a irmã, que possa estar relacionada com essa tragédia, que fez Wellington surtar. Para todos nós o crime foi uma surpresa, porque as irmãs tinham acabado de se falar e tudo estava bem. Acredito que o que motivou essa barbaridade aconteceu depois da ligação", contou a parente.
O crime aconteceu na Travessa Langor, Rua Raimundo Viana. O casal será enterrado nesta quarta-feira (18), no Cemitério Municipal de Brotas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário