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quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Visibilidade Trans é discutida em bate papo na web

As principais questões que envolve os desafios da população LGBTQIA+ como as dificuldades para inserção no mercado de trabalho, o acesso a moradia digna, saúde e educação além da violação de direitos e o pleito por uma sociedade mais justa e igualitária foram os principais assuntos abordados durante a quarta edição do Papo Trans. O debate realizado nesta quinta-feira (27) pela Secretaria Municipal de Políticas Afirmativas (Sepadhir) contou com a participação das ativistas Luana Vaneska e Thiffany Odara e do ativista e estudante Logan Monteiro.

Devido a restrições da pandemia do coronavírus, o Papo Trans foi realizado inteiramente de forma virtual sendo transmitido no instagram @departamentolgbt. De acordo com a diretora do Departamento LGBT, Érica Capinan, a ação foi realizada em alusão ao mês de janeiro, em que se reafirma a visibilidade trans. “Nossa luta é para que a população T tenha seus direitos assegurados e as diferenças sejam respeitadas. Por mais políticas públicas e sobretudo garantia de vida digna e o direito para essas pessoas”, falou.

Durante as narrativas, as histórias de vida são testemunhos importantes que revelam não apenas experiências pessoais, mas denunciam a permanência de práticas segregadoras que desrespeitam a dignidade, como a negação do pronome pelo qual a pessoa deseja ser identificada ou a resistência do reconhecimento do nome social por exemplo.

Para a pedagoga e mulher trans, Thiffany Odara, “esse bate papo é importante no que tange a escuta diante de uma sociedade que ainda é perversa e excludente e que apaga a nossa existência. Esse é um momento de construção de políticas públicas para a garantia do mínimo que ainda nos é negado como por exemplo a utilização do banheiro público”, falou.

Entre os pleitos estão a construção de uma casa de acolhimento. O estudante, Logan Monteiro, conta que teve que enfrentar muitas situações difíceis diante da resistência da família em aceitar sua identidade sexual.  “Existem milhares de pessoas nessa condição, tendo que deixar sua casa por conta dos abusos e violências sofridas. É necessário que tenhamos nossas necessidades atendidas”, clamou.

 

 


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