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quinta-feira, 23 de setembro de 2021

SEPADHIR inicia nova etapa do Mapeamento Municipal de Organizações Negras de Lauro de Freitas

 


Inédito em Lauro de Freitas, o Mapeamento Municipal de Organizações Negras entrou numa nova fase esta semana com a realização de cadastro de forma presencial, em Vida Nova. Anteriormente, o cadastro era realizado através de formulário online.


A etapa presencial do trabalho, que tem como foco catalogar entidades de representatividade negra na cidade para idealizar políticas públicas voltadas a estes segmentos, vai percorrer os cinco polos de identidade: Itinga, Vida Nova, Portão, Areia Branca e Centro. O próximo local a ser visitado será Itinga, a partir da próxima terça-feira (28).


A iniciativa da Secretaria Municipal de Políticas Afirmativas, Direitos Humanos e Promoção da Igualdade Racial (SEPADHIR), por meio da Superintendência de Promoção de Política de Igualdade Racial (SUPPIR), é uma estratégia da pasta para amenizar alguns entraves causados pela falta de acesso da população aos meios digitais.


Segundo a superintendente da SUPPIR, Aline Oliveira, no período em que estava disponível de forma online, mais de 50 entidades, entre grupos, coletivos e terreiros, efetuaram o cadastro.


O secretário da SEPADHIR, Clóvis Santos, informou que a expectativa para esta nova fase é alcançar maior número de inscrições para dar encaminhamentos aos pleitos da categoria junto ao poder público. “O questionário está bem descritivo, o que nos possibilita um rico detalhamento sobre as características identitárias de cada organização. Sendo assim, com esse trabalho, a gente espera poder ajudar, levar informação e fazer valer os direitos das organizações”.


Lauro de Freitas tem mais de 80% da população negra, mais de 400 terreiros e uma vasta riqueza cultural, conforme informações do Movimento Negro Unificado do município.


*Apoio da sociedade civil*


Admiradora da iniciativa, Mameto Laura Borges, que é representante de comunidades de terreiros de matriz africana, se dispôs a auxiliar o mapeamento. Mameto contou que é satisfatório percorrer as ruas da cidade em prol de ajudar a identificar as organizações.


“Para que posteriormente a gente busque o apoio da Prefeitura para desenvolver algumas áreas, dar visibilidade e quantificar quantos terreiros realmente a gente tem. Esse trabalho é de suma importância para nós e para o município”, destacou.


 


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