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terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

PROFISSIONAIS CONVIVEM COM SÍNDROME DE BURNOUT

 


O efeito colateral do aumento da carga horária para os profissionais de saúde, tanto no SAMU quanto nas unidades hospitalares, tem levado muitos trabalhadores ao esgotamento extremo. Muitos chegam a desenvolver a síndrome do Burnout, distúrbio psíquico que ocorre quando o indivíduo é levado a exaustão. A doença está relacionada ao trabalho. A médica Luana Bordoni, 31 anos, passou por isso em agosto do ano passado, quando chegou a ficar um mês sem meu filho, por estar na linha de frente do combate a pandemia. "Tive uma sonolência excessiva, dor no corpo, palpitação e aquela sensação de sufocamento, de angústia e desespero. Eu não conseguia raciocinar, fazer as atividades diárias. Era como se tivesse acabado a bateria de meu corpo, dizendo para eu desligar o interruptor e tentar descansar, ou não ia dar mais", conta. Após uma semana afastada e com medicação psiquiátrica, Luana retomou a rotina. Porém nos últimos 15 dias, a profissional diz que o aumento da demanda foi absurdo.


Com Jean Rios, 33 anos, o Burnout já apareceu com outros sintomas, picos de ansiedade e amnésia, mas ele não chegou a procurar tratamento por conta da puxada carga de trabalho, o médico se divide em 120 horas por semana entre o SAMU hospital municipal de Salvador e UPA da Itinga, em Lauro de Freitas. Há um ano ele só vê a família por vídeo chamadas no celular. Onde trabalha ele notou crescimento das sindromes gripais. "Nas últimas semanas fugiu do normal a UPA virou quase um convidário, e o atendimento por síndromes gripais foi de quase 70% dos pacientes", relata. Já o enfermeiro Miller Brandão, 32, afirma que a quantidade de trabalho em um plantão de 24 horas também aumentou bastante.

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