A Bahia ocupa o quinto lugar no Brasil em número de casos novos de hanseníase mas, apesar disto, a doença ainda é pouco conhecida pela população baiana. Como uma forma de levantar uma discussão sobre o tema e chamar atenção para os sinais de alerta, ocorre nesta domingo, 31, o Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase
Entre 2010 e 2019, o estado contabilizou 24.393 casos novos, conforme dados do Ministério da Saúde, compilados pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). No Brasil, foram 312 mil novos casos registrados nos últimos dez anos, o que coloca o país na segunda posição no ranking mundial da doença, atrás apenas da Índia.
Para a dermatologista Andrea Rebouças, da clínica Previna-se, os altos índices de hanseníase no estado se dão por diversos fatores. “A Bahia, assim como a região Norte, tem uma população muito rural, às vezes uma população que tem pouco acesso à informação, aos grandes centros de saúde. Essa falta de informação e o baixo nível socioeconômico da população interfere nisso”, explica.
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