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terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Primeiro dia da campanha de doação de sangue recolhe 46 bolsas em Lauro de Freitas


"Doar sangue é doar vida”, declarou entusiasmada a dona de casa Ivone Santos enquanto aguardava sua vez de entrar na Unidade Móvel da Hemoba (Hemóvel), estacionada nesta terça-feira (29), ao lado do PA Santo Amaro de Ipitanga, para cumprir o que, de acordo com ela, é um dever social de todos.

“Eu descobri a importância desse gesto no dia em que precisei de uma bolsa de sangue”, contou. A moradora do centro de Lauro de Freitas foi uma dos 46 voluntários que participaram da campanha “Presenteie com vida, doe sangue”, que segue até amanhã na cidade.

Seu José Café chegou cedo para a ação. Acompanhado da filha Isis Farias, de 19 anos, o aposentado mostrou orgulhoso sua carteirinha de doador. “Há mais de vinte anos vou ao Hemoba rigorosamente duas vezes por ano. Ser voluntário na doação de sangue é uma causa nobre e um ato de solidariedade”. 

O exemplo do pai foi seguido pela jovem que também foi fazer sua doação. “Li que uma bolsa pode salvar até quatro vidas, isso me motivou a vir. Posso salvar até quatro pessoas que estejam precisando”, falou.

A ação é promovida pela Fundação Hemoba em toda a Bahia e executada em Lauro de Freitas em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (SESA) e Conselho Municipal de Saúde (CMS). “Nós tivemos que adequar aos protocolos sanitários para reduzir os riscos de contaminação pelo coronavírus”, destacou a secretária da SESA, Maria Isabel Andrade, se referindo as estratégias como manter o distanciamento entre assentos, higienização constantes de mãos e ambientes, uso de máscara facial e a permissão de entrada de apenas dois doadores por vez nos ônibus.

Para doar é necessário que o voluntário esteja em boas condições de saúde, sem sintomas virais, pesar mais de 50 quilos, estar bem alimentado e ter entre 16 e 69 anos incompletos. Inicialmente são coletados os dados pessoais do possível doador para cadastro, em seguida é feita uma pré-triagem em que são medidos peso, altura, pressão e temperatura. Passada essas etapas, o doador é avaliado clinicamente numa entrevista sigilosa e criteriosa. Esses procedimentos levam de 10 a 15 minutos.

Ao todo, hoje foram realizados 57 cadastros, coletadas 46 bolsas de sangue e seis cadastros para doação de medula óssea. O Hemóvel continuará até esta quarta-feira (30) no estacionamento ao lado do PA Santo Amaro, em frente ao Restaurante Popular, no Centro, das 8h as 17h. Para doar é necessário apresentar documento com foto. Pessoas que tiveram Covid-19, só podem doar após um mês do diagnóstico. 

Doação

A coleta é feita apenas em uma das veias do meio do braço (pode ser tanto no direito quanto no esquerdo). O processo é acompanhado por profissionais do banco de sangue. A captação do sangue pode durar 15 minutos, mas o tempo para encher a bolsa pode ser menor, dependendo do doador. Antes de ir para casa, o doador recebe um lanche. Além de restabelecer as energias, o tempo que ele fica se alimentando ajuda o corpo se recuperar. “Não dói nada, é simples e rápido salvar vidas”, contou Jorge Souza.

Todo sangue coletado é enviado para análise laboratorial onde são testadas para HIV e HPLV (vírus da família do HIV), Hepatite B (2 testes), Hepatite C, Chagas e sífilis. Os resultados desses exames são disponibilizados 30 dias após a coleta na unidade da Hemoba em Salvador ou enviado pelos Correios. Quando as análises apontam algo irregular, as bolsas são descartadas.

“É importante que todos estejam engajados e venham doar. Esse ato não deve ser apenas por um momento, mas sempre que possível, doe!”, enfatizou o presidente do CMS, Antonio Roberto.

 

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