Na avaliação do diretor médico da instituição, o cardiologista André Durães, a abertura da UTI cardiovascular no HGRS promoveu a descentralização do cuidado em cardiologia no sistema público de saúde do estado da Bahia. “A unidade veio em um momento crucial, quando as patologias cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo, mesmo durante a pandemia da Covid-19. Assim, é uma UTI extremamente estratégica, importante para pacientes com patologias críticas e para procedimentos de alta complexidade”, destacou.
Os leitos da UTI cardiovascular do HGRS são equipados com câmeras de monitoramento, interligadas à central de enfermagem da unidade. No local, além de enfermeiros e médicos, há técnicos de enfermagem; fisioterapeutas; nutricionistas; psicólogos; assistentes sociais; terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos. Ao todo, são cerca de 250 profissionais dedicados aos pacientes ali internados.
Maior hospital público da Bahia, o Hospital Geral Roberto Santos conta com mais de 700 leitos ativos de internação para diversas áreas, como neurocirurgia, cirurgia geral, vascular, pediatria, clínica médica, nefrologia, gestação de alto risco e hemorragia digestiva. Possui também 137 leitos de cuidados intensivos (92 adultos, 10 pediátricos e 35 neonatais) e um ambulatório de multiespecialidades, inclusive com centro cirúrgico próprio.
Devido à abertura da UTI cardiovascular e à readequação do centro de hemodinâmica e de bioimagem, a instituição, hoje, é referência, também, em cardiologia. Até dois anos atrás, o Hospital Ana Nery (HAN) absorvia a maioria das demandas cardiovasculares do Estado.
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