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sexta-feira, 10 de julho de 2020

Comunidades de terreiro de Paripe recebem três mil máscaras

Comunidades de candomblé da região de Paripe, no subúrbio ferroviário de Salvador, recebeu três mil máscaras de proteção, em ação realizada na Associação Comunitária S.O.S Paripe contra o coronavírus. A ação promovida pela Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte do Estado (Setre) conta com a parceria da Federação das Associações de Bairros de Salvador (Fabs) e do grupo religioso Ogans, Xicarangomas e Rontós - Filhos dos Orixás, que produziu os artefatos. As máscaras são resultado do projeto 'Trabalhando em Rede no Combate ao Coronavírus', que prevê a produção de 2 milhões de máscaras, em quatro polos distribuídos no território baiano.

A assessora especial da Setre, Lívia Borges, informa que as três mil máscaras distribuídas em Paripe estão contemplando 30 terreiros. “Essas máscaras são o resultado de uma parceria entre a Setre e o Ministério Público do Trabalho, que estão investindo R$ 3,6 milhões proveniente do Fundo da Promoção do Tabalho Decente. Um milhão de máscaras já foram distribuídas, beneficiando 190 municípios. Além de prevenir contra o coronavírus, a ação também gera renda para cerca de 600 mulheres, que são chefes de família e criam seus filhos sozinhas, e que com a pandemia ficaram sem trabalho”.

A ebomi Carolina de Oxumarê, do Ile Axé Arimasun, fala sobre a contribuição que as máscaras representam. “Essas máscaras são importantes para podermos nos prevenir e também como um cuidado com as outras pessoas. Nós vamos distribuir as máscaras para 40 membros do nosso grupo, pais de santo, filhos e filhas. Se não recebêssemos, teríamos que ter essa despesa a mais, nesse momento tão difícil, em que muitos de nós não estão trabalhando”. 

A coordenadora da Fabs, Aline Lima, fala sobre a importância da distribuição de máscara para as associações de bairro de Salvador. “Cerca de 70 associações já foram beneficiadas e queremos chegar a 200 associações ou lideranças comunitárias. Ação específica de hoje é com os Filhos de Orixás, uma associação de ogans aqui da comunidade de Paripe. A ideia é atender essa comunidade do axé, que vive essa realidade mais dura”.  Renivaldo dos Anjos é representante do grupo de ogans Xicarangomas e Rontós, que produziu as máscaras distribuídas em Paripe. “Além de ser um trabalho importante para proteger o povo de axé Contra esse vírus, a gente está gerando renda para cerca de três mil pessoas”.

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