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segunda-feira, 16 de março de 2020

Infectologista detalha uso de álcool em gel e máscaras cirúrgicas para Covid-19

Com a crescente desenfreada nos casos de coronavírus ao redor do Brasil e do mundo, a população tem percebido a necessidade de algumas mudanças comportamentais de higiene básica e, até mesmo, de postura. Em drogarias, o estoque de produtos como álcool em gel tem sumido de maneira tão rápida quanto a velocidade de proliferação do contágio.

De acordo com o site JáCotei, que compara preços em portais brasileiros, um frasco de álcool em gel de marca popular subiu de R$ 16,06, em 27 de fevereiro, para R$ 41,99 em 4 de março deste ano. Nas farmácias, esse aumento representou cerca de 161% em menos de uma semana.
Doutora Carolina Lázari, infectologista do Grupo Fleury, disse que a medida de higienização é eficiente. Porém, diferente do que adotado por muitos, não é a única forma segura de prevenção para o Covid-19.

O álcool em gel realmente é eficaz. No entanto, não é a única medida que pode servir para a higienização. Na verdade, isso é mais importante em situações em que você não consiga lavar as mãos, como em um transporte público, onde não tem água e sabão por perto. Você pode também usar como uma proteção a mais, após uma boa lavagem. Então não é necessariamente uma obrigação", explicou.

Outro explicação dada por Carol, foram nas mudanças comportamentais da população. Segundo ela, também precisamos orientar às pessoas que tem sintomas respiratórios para não disseminarem o vírus. Isso não se aplica somente ao coronavírus em si, mas todas as doenças respiratórias como um todo.

"É importante sempre cobrir nariz e boca quando for tossir, de preferência com lenço de papel, descartar após o uso e, em seguida, lavar as mãos. Caso não tenha lenço no momento, é ideal tossir no antebraço e, se tossir na mão, higienizar logo em seguida para não tocar os lugares e as pessoas. Se for possível não sair de casa quando estiver com estes sintomas respiratórios, é mais importante ainda. Porque evitaria de estar disseminando a circulação de um novo vírus", afirmou.

Por fim, a doutora falou sobre um grande equívoco que tem sido reproduzido por cidadãos do mundo todo: o uso das máscaras cirúrgicas. "Se for frequentar algum lugar de maior concentração, como um sistema de saúde, por exemplo, é solicitado que seja usado as máscaras. Lembrando que as máscaras são recomendada a aquelas com sintomas respiratórios, para evitar que joguem vírus no ambiente. Não precisa que qualquer pessoa saia usando na rua, não é eficiente. Lógico que são para os profissionais das áreas de saúde, mas também para aqueles que já apresentam os sintomas respiratórios".

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