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quarta-feira, 11 de março de 2020

Em Lauro de Freitas, em apenas uma hora o volume de chuva foi de 61mm. O acumulado das últimas 72 horas foi de 172 mm.

Apesar da forte chuva que atinge Lauro de Freitas desde segunda-feira (9), a Defesa Civil do município não registrou deslizamentos de terra ou desabamentos. Por questões de segurança, duas famílias tiveram que deixar suas casas. As escolas municipais Dois de Julho, Vila Nova, Catarina de Sena, Espaço Kids, Euzébia de Brito, Aurora Magalhães e Enock Amaral foram preparadas pela prefeitura para receber pessoas que porventura tenham que sair de suas residências. Em apenas uma hora o volume de chuva foi de 61mm. O acumulado das últimas 72 horas foi de 172 mm.

Equipes da Secretaria de Serviços Públicos (SESP), intensificaram as ações para a  desobstrução de bueiros com a utilização de hidrojatos, limpeza de córregos e canais. Também seguem de prontidão as Secretarias de Trânsito Transporte e Ordem Pública (SETTOP), de Infraestrutura (SEINFRA), de Desenvolvimento Social e Cidadania (SEMDESC), e da Defesa Civil, no monitoramento de áreas de risco. As principais vias do município seguem sem obstruções. A Avenida Dois de Julho, que havia sido bloqueada por conta da queda de uma árvore, já está liberada.

A Prefeitura alerta a população para, em caso de emergência, acionar os serviços pelos telefones 156/3369-3710 (CIMU), 199/3288-8628 (Defesa Civil), 193 (Corpo de Bombeiros). Cerca de quarenta pacientes da Clínica Nefrovita, no Bairro de Pitangueiras, contaram com o suporte do Corpo de Bombeiros na manhã desta terça-feira (10), para deixarem o local por conta da grande quantidade de água acumulada na rua. Nenhuma das unidades de saúde do município registraram entradas de pacientes em decorrência das chuvas.

De acordo com Lindauberto Rodrigues Coura, da Seinfra, mestre em Engenharia Sanitária e Ambiental, estas chuvas podem ser consideradas torrenciais. “Essas chuvas são torrenciais, fora da curva. Só para termos uma ideia, quando elaboramos projetos de drenagem de ruas, a recomendação, de acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT), e da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), é trabalhar com as estatísticas da maior chuva dos últimos cinco anos, essas de agora estão entre as maiores chuvas dos últimos cinquenta anos.”

Quando analisados os dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN), o volume de chuvas das últimas horas foi cinco vezes superior ao normal. “Choveu em algumas horas o que era para chover em dez dias. O mês com o maior volume de chuva em Lauro costuma chover 400mm, quando dividimos esse volume por trinta dias, dá em média 13mm por dia, portanto, o que choveu nas últimas horas é cinco vezes maior do que o normal”. Diante dessa realidade, a Prefeitura continua em alerta para evitar maiores transtornos na cidade.

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