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segunda-feira, 23 de março de 2020

Brasil tem 25 mortes e 1.546 casos confirmados de coronavírus

O Brasil tem 25 mortos e 1.546 casos de coronavírus confirmados no território nacional neste domingo (22) segundo o Ministério da Saúde.

Das mortes, 22 aconteceram em São Paulo (3,5% de mortalidade em relação aos casos confirmados no estado) e 3 no Rio de Janeiro (1.6% de mortalidade).

O número de casos representa um crescimento de 37% em relação ao relatado no sábado (21). As mortes também tiveram crescimento de 39% em um dia.

São Paulo continua concentrando a maior parte das confirmações no Brasil, com 631 casos. O Sudeste responde por 59,9% dos pacientes de coronavírus.

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, todos os novos mortos desde ontem tinham acima dos 70 anos. São cinco homens (76, 81, 82, 82, 83 anos) e duas mulheres (88 e 96 anos).

Até momento, só uma morte foi em hospital privado. As demais, em hospitais públicos. ​

Com a confirmação de dois casos em Roraima, há confirmações de coronavírus em todos os estados brasileiros.

O Ministério não informa o número de casos suspeitos por considerar que o país inteiro se encontra em transmissão comunitária —ou seja, quando não é possível identificar a origem do vírus e, diz que, por isso, qualquer um com sintomas gripais é um caso suspeito. ​

Também há registros no Rio de Janeiro (186), Minas Gerais (83), Espírito Santo (26), Distrito Federal (117), Goiás (21), Mato Grosso do Sul (21), Mato Grosso (2), Rio Grande do Sul (72), Paraná (50), Santa Catarina (57), Pernambuco (37), Ceará (112), Sergipe (10), Bahia (49), Paraíba (1), Maranhão (2) Piauí (4), Rio Grande do Norte (9), Alagoas (7), Rondônia (3), Tocantins (2), Pará (4), Amazonas (26), Amapá (1), Roraima (2) e Acre (11).

Na entrevista, o ministro Luiz Henrique Mandetta disse que é preciso tomar cuidado com paralisações de serviços para que o "remédio não seja mais duro que o vírus".

"Um pouco de tudo é essencial. Pode ser que em algum momento o essencial seja um eletricista, um mecânico para arrumar uma ambulância que quebrou. É preciso definir o que é essencialidade para que não transformemos uma paralisação total num remédio mais duro do que o próprio vírus", afirmou.

Mandetta disse por exemplo que é preciso adequar a paralisação ao cenário local e que nem todas as cidades são como São Paulo e Rio de Janeiro, com alta densidade populacional, onde o vírus pode se espalhar mais rapidamente.

Além disso, o ministro disse que acredita que as igrejas podem continuar abertas, mas pediu a pastores e padres que evitem aglomerações de pessoas.

"Não vejo problema de a igreja ficar de porta aberta", afirmou.

As medidas estaduais de fechamento de igrejas para evitar aglomerações foram criticadas pelo presidente Jair Bolsonaro na sexta-feira (20), que vem cobrando de Mandetta um alinhamento do discurso político sobre o vírus.

Fonte: Folha de S, Paulo

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