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terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Médica envolvida em acidente do TCA deu R$ 1 mil à família das vítimas

De acordo com parentes da bióloga Carla Beatriz Santana Santos, 37 anos, e da mãe dela, a cuidadora de idosos Rita de Cássia Santana, 56, a condutora fez contato via WhatsApp e, embora tenha oferecido a quantia, depositou R$ 1 mil.

Os familiares informaram ao CORREIO que, em cada enterro, gastaram R$4,6 mil.

A médica disse que o dinheiro deveria ser usado no sepultamento de Carla Beatriz, que morreu na ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), antes mesmo de chegar a o Hospital Geral do Estado (HGE).

Nesse domingo (9), Rita de Cássia morreu depois de cinco dias internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HGE. A motorista, no entanto, não retornou o contato.



Carla Beatriz e Rita de Cássia estavam juntas quando foram atropeladas (Foto: Reprodução/Vinícius Nascimento/CORREIO)

Filha de Carla, a estudante Laila Santana dos Santos, 19, afirmou ao CORREIO que a família só soube a identificação da médica porque esteve na delegacia, onde ficaram sabendo alguns detalhes do depoimento.

"Ela é medica do Samu. Tanto que num instante eles (socorristas do Samu) chegaram lá. Mas e por que ela não saiu do carro para ajudar? São duas pessoas mortas, sabe? E a polícia? Nada diz?", indagou, durante sepultamento da avó, no Cemitério do Campo Santo, na tarde desta segunda-feira (10).

O coordenador do Samu de Salvador, Ivan Paiva, informou ao CORREIO que Ocridalina não pertence ao quadro de funcionários do serviço de atendimento na capital.


Investigação
Para Laila, que perdeu em período de cinco dias, as maiores referências que tinha na vida - a mãe e a avó -, a Polícia Civil "precisa explicar detalhes do acidente".

"Eu quero saber por que ela saiu de lá dirigindo o próprio carro, e por que a cena do crime foi lavada durante a perícia. Eu quero explicações, só isso", disse, amparada por uma amiga.

Procurada pelo CORREIO, a Polícia Civil reafirmou, em nota, que não passaria a identificação da motorista do Toro, ou mesmo do motorista e cobrador do ônibus envolvido no acidente, que aconteceu na esquina com a Rua Leovigildo Filgueiras, no Garcia.

"Foram coletados os depoimentos dos envolvidos e imagens de câmeras estão sendo analisadas pela perícia. Mais informações não podem ser divulgadas, para não comprometer a apuração do caso", diz a nota. O crime é investigado pela 1ª Delegacia (Barris).

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