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terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Fazenda Coutos é o bairro com maior risco para dengue, zika e chikungunya

                             
Situado no Subúrbio Ferroviário, Fazenda Coutos é o bairro de Salvador com maior número de imóveis com focos do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão de doenças como dengue, zika e chikungunya.  Foi o que apontou o último Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa), realizado entre os dias 2 e 5 de janeiro. Conforme a pesquisa, o Índice de Infestação Predial (IIP) na localidade foi de 5,4%, o que o coloca em situação de risco para a infestação do mosquito.

Amaralina, Caminho das Árvores, Itaigara, Pituba e Rio Vermelho ficaram em segundo lugar com 4.9% no índice de infestação. Com 4.5% de IIP, a localidade do Guarani, na Liberdade, é a terceira com maior potencial para infestação do Aedes aegypti na cidade.

Isolina Miguez , subcoordenadora de ações contra arboviroses, da Secretaria Municipal da Saúde, explica que de 0% a  0,9%, o índice é considerado satisfatório. A partir de 1,0% até 3,9%, a região entra em estado de alerta. Daí em diante, o local já é enquadrado  no status de risco.

Conforme Miguez, um dos fatores que contribuíram para Fazenda Coutos estar no topo da lista de risco de uma epidemia é o fornecimento irregular de água. Como o abastecimento é incerto, os moradores armazenam a água para o consumo em recipientes, mas esquecem tampá-los para evitar a proliferação dos focos.

Apesar do dado preocupante, Isolina Miguez revela que houve redução no índice de infestação na localidade, que já chegou a alcançar a marca de  8,0%. Ainda segundo Isolina Miguez, no Caminho das Árvores o dado é justificado pela dificuldade dos agentes de acessar às residências, muitas delas com piscina, para aplicar o larvicida. Campanhas educativas estão sendo feitas por lá para melhorar o cenário, de acordo com Miguez.

Mutirões também estão sendo programados para iniciar semana que vem. A ideia é começar por Fazenda Coutos, onde a situação é mais preocupante.   "Estamos intensificando as ações para fechar o cerco ao mosquito, sobretudo, nesse período do verão quando a circulação de pessoas é maior na cidade. Historicamente, o mês de janeiro é o período onde o índice de infestação começa a apresentar crescimento por conta dos aspectos climáticos favoráveis para proliferação do vetor", pontuou a Diretora de Vigilância e Saúde, Geruza Morais.

O estudo revelou ainda uma diminuição no número de áreas com alto risco para epidemia das doenças transmitidas pelo mosquito na capital baiana, passando para 10 bairros contra 22 contabilizados em 2017.

Redução

O LIRAa  também mostrou que o novo IIP em Salvador passou de 2,3%, em novembro do ano passado, para 1,8%, o que representa uma redução de 0,5%. Ou seja, a cada 100 imóveis visitados, menos de dois apresentaram focos do mosquito.

“No ano passado, de outubro até dezembro, nós fizemos 14 mutirões. Como a gente sabia que o LIRAa  de janeiro poderia ser afetado, porque teve um período muito grande de chuva até novembro, nós intensificamos as  ações sabendo que o verão iria chegar”, detalhou Isolina Miguez.

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