A
revista Veja parece ter guardado outros nomes da política baiana para
liberá-los aos poucos, a partir da denúncia feita por Dalva Sele Paiva,
também petista de longas datas, para criar um clima denso e
surpreendente a partir dos nomes citado. Na nova lista, além de Zezéu
Ribeiro, que fora citado na edição do final da semana da revista (hoje
no Tribunal de Contas do Estado), de Rui Costa, candidato a governador,
Afonso Florence, ex-ministro de Dilma Rousseff, Nelson Pelegrino, o
senador Walter Pinheiro (que reconheceu, mas alegou que não sabia a
origem do dinheiro, imaginando ser do partido), agora saltam também, por
liberação da revista, os nomes do ex-secretário de Saúde, Jorge Solla, o
superintendente de Educação, Clóvis Caribé, a deputada Maria Del Carmem
(que trabalhou com a denunciante na Conder). Enfim, o Instituto Brasil,
a ONG comandada por Dalva Sele, mais parece uma pequena Petrobras
encravada na Bahia. Quando se imaginava que, por estas bandas, o exemplo
de corrupção era Luiz Argolo, vinculado ao doleiro Alberto Yousseff,
surgem diversos petistas que terão que comprovar - em contestação à Veja
- que nada tinham com o dinheiro que deveria se aplicado em casas
populares. Se isso não acontecer, fica muito mal para o partido tirar
dos pobres para injetar em campanhas políticas, de modo a beneficiar
parlamentares, ou não, como é o caso do atual presidente da Embratur,
José Vicente Lima Neto. O fato é que, diante do escândalo que ganha a
cada dia dimensão maior, usado também na propaganda eleitoral na rede de
tevê, deverá impor à promotora Rita Tourinho, do MP-BA, um trabalho
imenso para levar o caso às ultimas consequências, inclusive também a
delatora Dalva Sele Paiva.
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