Eduardo Campos, candidato do PSB a presidente, morreu hoje, 13 de agosto, mesmo dia em que o avô Miguel Arraes faleceu há nove anos. Foto: Agência Brasil
Causou grande choque, em todo o País, a morte do candidato presidencial e ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, que estava a bordo do jatinho Cessna 560XL que caiu na manhã de hoje (13) sobre residências na cidade de Santos, litoral sul de São Paulo. Segundo o Corpo de Bombeiros, a aeronave caiu, por volta das 10h, em uma casa na altura do número 50 da Rua Vahia de Abreu, na esquina com a Rua Alexandre Herculano, no bairro do Boqueirão. Com sua morte, a coligação de sua candidatura tem o prazo legal de dez dias para apontar o substituto, e a solução mais provável é de sua companheira de chapa, Marina Silva.
Uma fonte do PSB confirmou que o presidenciável Eduardo Campos estava a bordo e também confirmou que candidata a vice, Marina Silva, não estava a bordo da aeronave. De acordo com informações do comitê de campanha do PSB, outros assessores poderiam estar no avião com o candidato. A lista não-oficial de passageiros inclui Pedro Valadares, assessor do candidato, Carlos Percol, Alexandre Severo, fotógrafo oficial, e o cinegrafista Marcelo Lira. A Aeronáutica confirmou que havia sete pessoas a bordo do avião, sendo dois deles pilotos. A FAB também informou que já iniciou as investigações para apurar os fatores que possam ter contribuído para o acidente.
De acordo com o Comando da Aeronáutica, a aeronave é um Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, que decolou do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao Aeroporto de Guarujá (SP). Quando se preparava para pouso, o avião arremeteu devido ao mau tempo. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato com a aeronave.


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