Os participantes levaram bandeiras de Israel e cartazes contra o antissemitismo. Entre os pedidos, estavam o fim do terrorismo e a retomada das negociações. “Tudo o que se quer atingir, se consegue com o diálogo, mas o terror não dialoga”, disse Jayme, e ressaltou não existir dúvidas de que “Israel quer a paz”.
Desde o dia 8 de julho, quando começaram os ataques israelenses na Faixa de Gaza, em resposta ao lançamento de foguetes do Hamas, mais de 1,6 mil palestinos morreram. Cerca de 300 mortos eram crianças e adolescentes, segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Do lado israelense, o número de vítimas passa de 60. Israel se defende acusando o Hamas de esconder armamentos em escolas e hospitais para aumentar o número de vítimas civis, mas tem recebido críticas da comunidade internacional.
Em 23 de julho, o Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) criou uma comissão internacional para investigar possíveis violações cometidas durante a ofensiva israelense na Faixa de Gaza. Para se defender, o Exército israelense criou hoje uma equipe para reunir informações e provas sobre a ofensiva, para evitar eventuais acusações de crimes de guerra.
Jayme Salomão acusa a mídia internacional de concentrar as atenções no conflito entre Israel e o Hamas, e esquecer de outras violações aos direitos humanos no Oriente Médio, como na Síria e no Iraque. “A mídia só está olhando um lado”, enfatizou.


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