O Ministério Público, em parecer, defendeu que era “evidente o abuso de poder dos candidatos, ao se utilizarem do dinheiro público municipal, para promover um evento incomum e desproporcional para o Município de Santana, meses antes das eleições, e com o claro propósito de promover as candidaturas dos dois últimos representados”. Além disso, diversas testemunhas ouvidas confirmaram que a “Expo Santana” não ocorreu por certo período, mas voltou a ser executada exatamente em ano eleitoral, o que para a magistrada foi “extremamente oportuno”. A decisão registra, ainda, que a diferença de votos entre o primeiro e o segundo colocados nas eleições de 2012 foi de aproximadamente 399 votos, o que demonstraria a gravidade de uma ação capaz de causar desequilíbrio entre os concorrentes. “Dessa forma, não reconhecer o abuso de poder, seja ele político ou econômico, no presente caso, significa ser condizente com um modelo eleitoral de campanha que atualmente assola o cenário político brasileiro, marcado por uma irracionalidade política e, porque não dizer, uma ditadura competitiva disfarçada”, concluiu Tathiana Freitas. Os efeitos da condenação não são imediatos e à decisão ainda cabe recurso. A prefeitura de Santana não atendeu às ligações do Bahia Notícias.
O Ministério Público, em parecer, defendeu que era “evidente o abuso de poder dos candidatos, ao se utilizarem do dinheiro público municipal, para promover um evento incomum e desproporcional para o Município de Santana, meses antes das eleições, e com o claro propósito de promover as candidaturas dos dois últimos representados”. Além disso, diversas testemunhas ouvidas confirmaram que a “Expo Santana” não ocorreu por certo período, mas voltou a ser executada exatamente em ano eleitoral, o que para a magistrada foi “extremamente oportuno”. A decisão registra, ainda, que a diferença de votos entre o primeiro e o segundo colocados nas eleições de 2012 foi de aproximadamente 399 votos, o que demonstraria a gravidade de uma ação capaz de causar desequilíbrio entre os concorrentes. “Dessa forma, não reconhecer o abuso de poder, seja ele político ou econômico, no presente caso, significa ser condizente com um modelo eleitoral de campanha que atualmente assola o cenário político brasileiro, marcado por uma irracionalidade política e, porque não dizer, uma ditadura competitiva disfarçada”, concluiu Tathiana Freitas. Os efeitos da condenação não são imediatos e à decisão ainda cabe recurso. A prefeitura de Santana não atendeu às ligações do Bahia Notícias.
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