
Na visão do governador de Alagoas, Renan Filho (PMDB), o rompimento do PMDB com o PT, no âmbito nacional, não vai atrapalhar aliança existente entre os dois partidos em Alagoas.
Na esfera estadual, o PT é um dos fortes aliados do governo peemedebista. Ocupa a pasta da Assistência Social com Joaquim Brito, por exemplo.
Renan Filho foi de poucas palavras, mas enfático ao separar as duas alianças, a que existia em Brasília (DF) e a que ainda existe aqui em Alagoas.
De acordo como peemedebista, as deliberações do partido – no dia de hoje – se dá apenas em relação ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT). O partido se retirou da base do governo federal e mandou que os ministros e os 600 cargos desembarquem do governo de forma imediata.
O ministro Henrique Alves já havia se antecipado. Até agora, Kátia Abreu é a peemedebista que assumiu permanecer com a presidente Dilma Rousseff. As decisões individuais serão analisadas pelo partido e os ministros que ficarem podem ser expulsos.
Mas, nos estados – pelo que se entende da objetiva e direta visão de Renan Filho – onde há alianças, estas estarão mantidas, pois não foi discutido nada sobre isto. “A decisão do PMDB foi de sair do governo federal. Não houve deliberação sobre os Estados”.
Resta saber se haverá tensões que vão resvalar no governo estadual. Afinal, os petistas devem endurecer o discurso direcionando críticas ao partido do governador.
Renan Calheiros
Quem também se posicionou de forma cautelosa em relação ao assunto, foi o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB) – que comanda o partido em Alagoas. O senador alagoano disse que não foi ao encontro do partido para “se preservar”.
A ausência de Calheiros no encontro. De acordo com o presidente do Congresso, ele precisava “mostrar isenção pelo fato do processo de impeachment poder chegar ao Senado”, mas deixou claro que espera que o processo seja sepultado na Câmara de Deputados.
Ou seja: já não é alguém isento. Tem lado. Permanece torcendo pela permanência da presidente Dilma Rousseff. É um peemedebista ao lado do PT. Segue assim. “Se chegar ao Senado, vamos decidir o calendário junto com o Supremo Tribunal Federal (STF). A Constituição prevê que o processo finalize em até seis meses. Mas, não vou comentar para não partidarizar o papel que exerço no Senado Federal”, finalizou Renan Calheiros.
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