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quinta-feira, 31 de março de 2016

O dedo de Renan Calheiros para manter ministros do PMDB no governo...

O senador Renan Calheiros (PMDB) – quando em frente aos holofotes – busca um discurso de “homem isento” no processo de impeachment que corre contra a presidente Dilma Rousseff (PT).
Fala de seu papel de juiz como presidente do Congresso Nacional. Ah, tá...
Todavia, quando as luzes das câmaras se apagam e não há jornalistas por perto, o senador Renan Calheiros atua, nos bastidores, para barrar o impeachment.
Ora, Calheiros tem todo o direito de ser contra o impeachment ou de discordar da decisão do PMDB da nau governista. Porém, se reuniu com o vice-presidente Michel Temer (PMDB) e pareceu ter concordado com a saída por aclamação.
Se era contra, porque não deixou claro? É bem o estilo dos que preferem a escuridão à luz. Difere tanto das declarações do Calheiros que quando acusado de envolvimento no esquema do Petrolão disse em alto e bom som: “homem público tem que prestar informações à luz do dia”.  Foi assim que atestou a própria inocência.
Na época, não eram nove inquéritos contra ele. Agora, com nove, ele segue se dizendo inocente. Mas este é um assunto com  Justiça.
Porém, Calheiros incorporou o papel público de isenção. Tanto que justificou a sua ausência da reunião do PMDB, que oficializou o rompimento, por conta de sua postura de presidente do Senado Federal. Era para se preservar e manter a isenção, dizia Calheiros.
Eis que – pelo que se percebe nos bastidores – isto é uma mentira. Renan Calheiros virou um petista circunstancial, talvez por conivência ou conveniência. O futuro dirá.
O presidente do Senado luta ainda para que seu partido mantenha uma relação próxima com o PT. Fez isto – no dia de ontem – se reunindo com os ministros que deixariam o governo.
Não por acaso chamo Calheiros de enxadrista. Ele é muito hábil neste sentido. Se não fosse as mensagens de celular da ministra Kátia Abreu (PMDB), seu nome passaria batido em relação à permanência dos ministros.
Calheiros – assim como o deputado federal Leonardo Picciani (PMDB) – corre em sentido oposto ao do determinado pelo partido.  Resta saber o que o PMDB nacional e o próprio vice-presidente Michel Temer tem a dizer sobre isto.
Por que digo isto?
Ontem, a ministra Kátia Abreu – que é dos quadros do PMDB e já havia adiantado que não deixaria o governo – foi flagrada enviando mensagens de celular. Nestas mensagens, ela assegurava que os ministros do partido de Temer não deixariam os cargos.
Segundo a ministra, ela e os correligionários se licenciariam da legenda para seguir apoiando Dilma Rousseff. O “combinado” se deu em reunião “secreta” na casa do senador Renan Calheiros, conforme a própria ministra.
Renan Calheiros e Michel Temer estão em barcos separados. 

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